Agenda de todos os eventos a serem realizados, promovidos ou organizados pelos Comitês PCJ ou suas Câmaras Técnicas.

Próximos 6 Eventos:

Eventos PCJ

    CÂMARAS TÉCNICAS DOS COMITÊS PCJ

    CT-AS

    Águas Subterrâneas

    CT-EA

    Educação Ambiental

    CT-ID

    Integração e Difusão de Pesquisas
    e Tecnologias

    CT-Indústria

    Uso e Conservação da Água na Indústria

    CT-Mananciais

    Proteção e Conservação dos Mananciais

    CT-MH

    Monitoramento Hidrológico

    CT-OL

    Outorgas e Licenças

    CT-PB

    Plano de Bacias

    CT-Rural

    Uso e Conservação da
    Água no Meio Rural

    CT-SA

    Saneamento

    CT-SAM

    Saúde Ambiental

    GT

    EMPREENDIMENTOS

    Plano de Bacias

    Planos de Bacias são planos diretores que visam a fundamentar e orientar a implementação do gerenciamento dos recursos hídricos nas Bacias PCJ.

    Plano de Bacias

    O Plano de Bacia Hidrográfica é um documento técnico e estratégico que orienta o uso sustentável da água em uma região, contemplando diagnósticos, metas, ações e investimentos necessários para garantir a qualidade e a quantidade dos recursos hídricos.
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    Relatório de Atividades dos Comitês PCJ

    É um documento que apresenta de forma detalhada as ações, projetos e iniciativas desenvolvidos pelos Comitês das Bacias PCJ ao longo de um período.

    Relatório de Atividades dos Comitês PCJ

    O relatório também serve como um importante instrumento de transparência, comunicação e prestação de contas, permitindo que a sociedade acompanhe os resultados alcançados e os desafios enfrentados, consolidando a relevância dos Comitês PCJ como agentes promotores de sustentabilidade e desenvolvimento regional.
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    Relatório de Situação dos Recursos Hídricos

    É um documento técnico que apresenta uma análise abrangente sobre as condições qualitativas e quantitativas dos recursos hídricos em uma determinada região ou bacia hidrográfica.

    Relatório de Situação dos Recursos Hídricos

    Esse relatório reúne informações essenciais, como dados de monitoramento, avaliação de usos da água, balanço hídrico e identificação de conflitos ou potenciais riscos ao uso sustentável dos recursos.
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    Sala de Situação PCJ

    É uma plataforma estratégica criada para monitorar e acompanhar em tempo real as condições hidrológicas das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).

    Sala de Situação PCJ

    Essa ferramenta reúne dados como níveis de reservatórios, vazões dos rios, qualidade da água e previsões meteorológicas, fornecendo informações fundamentais para a gestão integrada e eficiente dos recursos hídricos na região.
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    Telemetria PCJ

    É um sistema tecnológico implantado para monitorar, em tempo real, dados hidrológicos e meteorológicos das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).

    Telemetria PCJ

    Com foco na eficiência hídrica e no reforço da infraestrutura, a Telemetria PCJ será uma solução para minimizar os impactos de estiagens e assegurar a disponibilidade de água em quantidade e qualidade adequadas.
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    Arquivos PCJ

    São repositórios organizados de documentos e informações relacionados às atividades, estudos e projetos desenvolvidos pelos Comitês das Bacias PCJ.

    Arquivos PCJ

    Esses arquivos incluem registros históricos, relatórios técnicos, dados hidrológicos, atas de reuniões, materiais educativos e outros conteúdos relevantes para a gestão dos recursos hídricos na região. Esse acervo é essencial para preservar a memória institucional, garantir a transparência das ações dos Comitês e oferecer suporte técnico para estudos e planejamentos futuros.
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    Sistema Cantareira

    É um dos maiores e mais importantes complexos de abastecimento de água do Brasil, responsável por atender milhões de pessoas nas regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, além de contribuir para o equilíbrio hídrico das Bacias Bacias PCJ.

    Sistema Cantareira

    Composto por represas interligadas, ele armazena e regula o fluxo de água, garantindo suprimento para consumo humano, atividades econômicas e preservação ambiental. Sua gestão é estratégica e requer monitoramento constante, especialmente em períodos de estiagem, devido à sua importância para a segurança hídrica das áreas atendidas.
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    Barragens Pedreira e Duas Pontes

    São estruturas estratégicas em construção nas Bacias PCJ, projetadas para reforçar a segurança hídrica da região.

    Barragens Pedreira e Duas Pontes

    Localizadas respectivamente no Rio Jaguari e no Rio Camanducaia, essas barragens têm como principais objetivos aumentar a capacidade de armazenamento de água, minimizar os impactos de estiagens prolongadas e regularizar a vazão dos rios, beneficiando milhões de pessoas.
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    Sistema Adutor PCJ

    É um projeto essencial para ampliar e garantir o abastecimento seguro em tempo escassez de água nas Bacias PCJ.

    Adutor PCJ

    A adutora será responsável por transportar água de pontos estratégicos de captação até os sistemas de distribuição, atendendo às crescentes demandas das populações urbanas e atividades econômicas da região.
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    FAQ

    Perguntas Frequentes

    As Bacias PCJ correspondem à área territorial das bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, que englobam os estados de São Paulo e Minas Gerais. Destaca-se que a bacia do Rio Piracicaba é subdivida ainda em outras quatro sub-bacias, sendo Corumbataí, Jaguari, Atibaia e Camanducaia.

    A área das Bacias PCJ engloba o território de 76 municípios, nos estados de Minas Gerais e São Paulo, total ou parcialmente inseridos nas Bacias PCJ.

    As entidades que atuam na região das Bacias PCJ apoiando a gestão dos recursos hídricos e que carregam a sigla PCJ são:

    Comitês PCJ;
    Agência das Bacias PCJ;
    Consórcio PCJ;
    ARES PCJ;
    Ministério Público de São Paulo – GAEMA PCJ

    Os Comitês PCJ, conhecidos como “Parlamento das Águas”, são colegiados que visam promover o gerenciamento dos recursos hídricos em sua área de atuação de forma descentralizada, participativa e integrada em relação aos demais recursos naturais, sem dissociação dos aspectos quantitativos e qualitativos e das peculiaridades das bacias hidrográficas. 

    Nas Bacias PCJ, o trabalho tornou-se integrado com a articulação permanente dos três comitês: o CBH-PCJ (Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí), instituído pela lei estadual (SP) nº 7.663/91; o PCJ FEDERAL, instituído pela lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997; e, finalmente, o CBH-PJ1 (Comitê da Bacia Hidrográfica dos rios Piracicaba e Jaguari), criado no âmbito da lei estadual de Minas Gerais nº 13.199, de 29 de janeiro 1999. 

    A gestão é descentralizada e participativa, pois busca sempre a convergência das decisões desses colegiados, como forma de garantir o desenvolvimento e a continuidade da gestão dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Entre outros pontos relevantes que marcam a história dos Comitês PCJ, está a forte participação da comunidade, que pode se integrar às discussões por meio de suas 12 câmaras técnicas. 

    A Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos é um dos instrumentos de gestão da Política Nacional de Recursos Hídricos, instituída pela Lei nº 9.433/97, e tem como objetivo dar ao usuário uma indicação do real valor da água, incentivar o uso racional deste recurso e obter aporte financeiro para recuperação das bacias hidrográficas. 

    A Cobrança não é um imposto, e sim uma remuneração pelo uso de um bem público, cujo preço é fixado a partir da participação dos usuários da água, da sociedade civil e do poder público no âmbito dos Comitês de Bacias Hidrográficas. 

    Por conta de sua escassez em quantidade e/ou qualidade, a água passou a ter valor econômico, o que contribuiu para a adoção de um novo paradigma da sua gestão, que compreende a utilização de instrumentos regulatórios e econômicos, como a cobrança pelo uso da água. 

    De acordo com o Decreto nº 50.667/2006, em seu Artigo 5º – “Estão sujeitos à cobrança todos os usuários que utilizam os recursos hídricos superficiais e subterrâneos”. Atualmente, os usos com finalidade Irrigação, Rural, Psicultura e Dessedentação Animal não são passíveis de cobrança no Estado de São Paulo. Além disso, captações subterrâneas com vazão de até 15m³/dia e captações superficiais e lançamentos superficiais com vazão de até 25m³/dia, independente da finalidade do uso, não são passíveis de cobrança. 

    Conforme disposição legal, a cobrança possui destinação definida, e deve ser aplicada nos planos e programas aprovados nos Planos de Recursos Hídricos pelo respectivo Comitê da Bacia Hidrográfica onde foram arrecadados os recursos, o que a difere do imposto que, conforme previsto na Constituição Federal, não possui destinação pré-definida e sua arrecadação faz parte das receitas derivadas do Estado. Também não pode ser considerada como “taxa”, pois não está relacionada com a prestação de serviço público e nem como a “tarifa” cobrada das companhias de água pelo serviço prestado pelo tratamento e distribuição aos consumidores finais. Assim, cobrança se trata de uma remuneração pelo uso de um bem público, cujos mecanismos e preços são fixados a partir de um pacto entre os poderes públicos, os setores usuários e as organizações civis representadas no âmbito dos Comitês de cada Bacia, por isso é considerada um preço público que é pago pelo uso de um bem público, e enquadra-se como um instrumento econômico no âmbito do princípio usuário-pagador. 

    As Bacias PCJ abrangem dois Estados, São Paulo e Minas Gerais, e por isso, possuem corpos hídricos que são de dominialidade de um Estado ou de outro, de acordo com sua localização. Os rios que cortam os dois Estados são de dominialidade da União. A Cobrança nas Bacias PCJ, portanto, é subdividida em três dominialidades: Estadual Paulista, Estadual Mineira e Federal. A Cobrança Estadual Paulista é realizada pela Agência das Bacias PCJ, enquanto a Cobrança Estadual Mineira é de responsabilidade do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam) e a Cobrança Federal, é de responsabilidade da Agência Nacional de Águas (ANA)

    Os mecanismos de cálculo estão estabelecidos na Deliberação nº 48/2006 dos Comitês PCJ e no Decreto Estadual nº 50.667/2006. Os valores atuais dos Preços Unitários Básicos (PUBsforam estabelecidos pelo Decreto nº 61.430/2015. 

    Os PUBs são multiplicados por coeficientes ponderadores, conforme definido no Decreto nº 50.667/06, que possuem pesos atribuídos pelos Comitês PCJ de acordo com as características específicas de cada uso da água. A partir da multiplicação dos PUBs por esses diversos coeficientes, obtém-se o PUF – Preço Unitário Final, de cada parâmetro – Captação, Consumo e Lançamento de Esgoto. Por sua vez, os PUFs são multiplicados pelo volume total anual de água bruta captado, pelo volume de água bruta consumido e pela carga orgânica total anual do efluente lançado. 

    Um dos objetivos da Cobrança é obter recursos financeiros para a gestão da bacia hidrográfica onde seus valores foram arrecadados. No caso dos valores arrecadados coma a Cobrança Estadual Paulista, até 10% do total desses recursos serão utilizados no pagamento das despesas com o custeio da Agência das Bacias PCJ e no mínimo 90% são investidos em estudos, programas, projetos e obras indicados no Plano de Recursos Hídricos das Bacias PCJ, de acordo com as diretrizes estabelecidas no plano de aplicação, ambos aprovados pelos Comitês PCJ.